O legado de David Bowie enquanto amigo dos animais, o criativo ritual de acasalamento de uma nova espécie de aranha e o espanto de um macaco bebé na sua primeira experiência com neve, são alguns dos destaques no mundo dos animais esta semana.
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Fotografia: via Bowie and Animals
O falecimento do cantor David Bowie marcou a semana, não apenas no mundo da música, mas também no dos animais, onde contribuiu de forma decisiva. Em 2009, requisitou às editoras que cedessem os direitos da sua música «Heroes» para a banda sonora do documentário «The Cove – A Baía da Vergonha», que denuncia o massacre de golfinhos que ocorre anualmente no Japão. A relação de Bowie com os animais sempre foi próxima e pode ver mais fotografias no Tumblr Bowie and Animals.

Fotografia: yoremahm / via Instagram
Um gato parece tirar uma selfie com os seus amigos caninos, uma imagem tão pouco usual que se tornou viral na Internet. Esta e outras fotografias do género surgiram na conta @yoremahm no Instagram, onde não é explicado o processo fotográfico. Mas que o resultado é interessante, é.

Fotografia: Jurgen Otto
Uma recém-descoberta espécie de aranha-saltadora, Jotus remus, do tamanho de uma semente de maçã. Apesar de as aranhas-saltadoras serem bem conhecidas pelos seus criativos rituais de acasalamento, esta espécie subiu a parada: os machos possuem um apêndice em forma de coração na extremidade de ambas as terceiras as patas, que servem exclusivamente para cortejar de forma sedutora às fêmeas.

Fotografia: Miguel Vences
Uma das duas novas espécies de rãs encontradas na floresta tropical de Tsaratanana, no Norte de Madagáscar. As duas espécies, apresentadas no estudo publicado na revista Herpetologica, são a Rombophryne ornata (na fotografia) e a Rombophryne tany.

Fotografia: China Plus News / via Facebook
Um macaco-dourado bebé parece estar impressionado com aquela que é, provavelmente, a sua primeira experiência na neve. A fotografia foi tirada na Reserva Natural de Shennongjia, na China. O macaco-dourado (Rhinopithecus roxellana) é capaz de suportar temperaturas mais frias do que qualquer outro primata não-humano. No mês de Janeiro, a temperatura nas florestas que habita chega a descer até aos oito graus negativos.

Fotografia: Zootastic / Lowry Park Zoo
Uma mãe orangotango-de-bornéu com o seu filhote, nascido no passado dia 21 de Dezembro no Tampa’s Lowry Park Zoo, no estado norte-americano da Florida. O orangotango-de-bornéu (Pongo pygmaeus) é, tal como o nome indica, nativo da Ilha de Bornéu, onde vivem aproximadamente 55 mil animais desta espécie, apenas 14% do número que se verificava em meados do século passado. A espécie está, sem surpresas, em perigo de extinção.

Fotografia: Dr Kevin Butt / via The Telegraph
Uma das minhocas-gigantes descobertas por uma equipa de investigadores na Ilha de Rùm, na costa oeste da Escócia. São os maiores espécimes já registados no Reino Unido, cerca de três vezes maiores e mais pesados que as minhocas normais, podendo medir 40 centímetros de comprimento. A razão pela qual atingem este tamanho pode ser a ausência de predadores naturais nesta localização, tais como texugos, toupeiras, ouriços ou raposas. A minhoca nunca para de crescer, ao contrário da maioria dos animais que param de crescer assim que atingem a idade adulta.

Fotografia: D. Finnin / AMNH
Um titanossauro é o novo residente do Museu Americano de História Natural. Trata-se de uma réplica baseada numa espécie descoberta na Patagónia, em 2014, de um dinossauro saurópode com uns impressionantes 37 metros de comprimento e que terá pesado cerca de 70 toneladas. Viveu há cerca de 100 milhões de anos, durante o período Cretáceo.
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Tópicos: Imagens da Semana, Fotografia Animal